Entidades não reconhecidas pelo Sistema Nacional de Seguros Privados e desconhecida da legislação, as assessorias operam no mercado segurador como intermediárias dos intermediários corretores de seguros, encarecendo arbitrariamente os preços finais dos seguros ao consumidor, sem contrapartida proativa para a categoria de corretores de seguros.
Esta figura esdrúxula só serve aos interesses do oligopólio de seguradoras que reduzem seus custos operacionais com a necessária interação com corretores de seguros de pequeno porte.
Bastante conhecida como plataformas, as assessorias encontraram um veio de incompetência operacional das seguradoras e se mostraram como alternativa econômica para serviços de back office dos serviços relacionados a parte administrativa da corretagem de seguros.
Ao invés de proporcionar qualificação aos corretores de seguros e ferramentas de trabalho que a tecnologia poderia agregar, as assessorias se especializam em prestar serviços, abocanhando um percentual elevado de comissões e inibindo os investimentos tão necessários para o desenvolvimento do setor.
São a escaramuça do atraso em nome da redução de gastos e da esperteza que regem este mercado, em detrimento dos profissionais e consumidores de seguros.
Assessorias são parte da barreira à entrada de novos corretores e crescimento profissional dos pequenos corretores, afinal não interessa para as seguradoras uma categoria forte, com profissionais independentes.
São via de fidelização para companhias que praticam o rouba monte no mercado através de campanhas obscuras de aviltamento de preços. Na verdade são instrumento operacional de controle de mercado do oligopólio de seguros no país.
Salta-me os olhos o apoio do ex-superintendente da Susep e atual deputado federal eleito pelo estado de Goiás, Armando Vergílio dos Santos Junior, também presidente, "agora em definitivo" da Fenacor. Já pude expressar o meu descontentamento com esta posição pessoalmente ao líder da categoria, que não me convenceu ter argumentos sólidos para tal.
Assessorias são parte da barreira à entrada de novos corretores e crescimento profissional dos pequenos corretores, afinal não interessa para as seguradoras uma categoria forte, com profissionais independentes.
São via de fidelização para companhias que praticam o rouba monte no mercado através de campanhas obscuras de aviltamento de preços. Na verdade são instrumento operacional de controle de mercado do oligopólio de seguros no país.
Salta-me os olhos o apoio do ex-superintendente da Susep e atual deputado federal eleito pelo estado de Goiás, Armando Vergílio dos Santos Junior, também presidente, "agora em definitivo" da Fenacor. Já pude expressar o meu descontentamento com esta posição pessoalmente ao líder da categoria, que não me convenceu ter argumentos sólidos para tal.
Luis Stefano Grigolin
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